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دسته بندی: تاریخ ویرایش: نویسندگان: Eduardo Galeano سری: ISBN (شابک) : 8525420816, 9788525420817 ناشر: L&PM سال نشر: 2010 تعداد صفحات: 0 زبان: Portuguese فرمت فایل : EPUB (درصورت درخواست کاربر به PDF، EPUB یا AZW3 تبدیل می شود) حجم فایل: 624 کیلوبایت
کلمات کلیدی مربوط به کتاب رگ های باز آمریکای لاتین: #تاریخ، #آمریکای جنوبی، #سیاست و علوم اجتماعی، #زندگی نامه، خاطرات و گزارش های واقعی، #تاریخ، #سیاست، #مرجع
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توجه داشته باشید کتاب رگ های باز آمریکای لاتین نسخه زبان اصلی می باشد و کتاب ترجمه شده به فارسی نمی باشد. وبسایت اینترنشنال لایبرری ارائه دهنده کتاب های زبان اصلی می باشد و هیچ گونه کتاب ترجمه شده یا نوشته شده به فارسی را ارائه نمی دهد.
L&PM AS VEIAS ABERTAS DA AMERICA LATINA توسط Eduardo Galeano
را نه تنها در قالب معمولی، بلکه با همان محتوا در مجموعه L&PM
POCKET دوباره راه اندازی می کند. این کتاب دارای جلد جدید، نمایه
تحلیلی و ترجمه جدید سرجیو فاراکو، یکی از مهم ترین داستان نویسان
برزیل است. درباره این نسخه، گالیانو نوشت: - کار عالی سرجیو
فاراکو، ترجمه قبلی نه چندان عالی، توسط گالینو دی فریتاس را
بهبود می بخشد. و به لطف استعداد و حسن نیت این دو دوست، متن اصلی
من که چهل سال پیش نوشته شده است، به زبان پرتغالی بهتر از
اسپانیایی به نظر می رسد.
در پیشگفتار نوشته شده در آگوست 2010، مخصوصاً برای این نسخه As
ادواردو گالیانو از اینکه کتاب اهمیت خود را از دست نداده است
متأسف است. این کتاب که به اولین چاپ آن در سال 1970 برمیگردد و
در سال 1977 به روز شد، زمانی که اکثر کشورهای قاره از
دیکتاتوریهای شریر رنج میبردند، به یک کتاب کلاسیک اصیل
آزادیخواه تبدیل شده است، فهرستی از وابستگی و تباهی که آمریکای
لاتین قربانی آن بوده است. اروپایی ها در پایان قرن پانزدهم به
اینجا آمدند. در ابتدا اسپانیایی و پرتغالی. سپس انگلیسی ها،
هلندی ها، فرانسوی ها و اکنون آمریکایی های شمالی آمدند، و
سناریوی اجدادی باقی مانده است: همان تسلیم، همان بدبختی، همان
غارت.
رگهای باز آمریکای لاتین میلیونها نسخه در سراسر جهان فروخته
است. گالیانو با متن غنایی و در عین حال تلخ خود میداند که چگونه
نرم و سخت باشد و همواره با استادی تقدسآمیز خود پیامی را منتقل
میکند که انسانگرایی، همبستگی و عشق به آزادی و محرومان را
سرازیر میکند.
A L&PM esta relancando AS VEIAS ABERTAS DA AMERICA LATINA, de
Eduardo Galeano, nao apenas em formato convencional, mas com o
mesmo conteudo na Colecao L&PM POCKET. O livro tem nova capa,
indice analitico e nova traducao de Sergio Faraco, um dos mais
importantes contistas do Brasil. Sobre essa versao, escreveu
Galeano: -Excelente trabalho de Sergio Faraco, melhora a nao
menos excelente traducao anterior, de Galeno de Freitas. E
gracas ao talento e a boa vontade destes dois amigos, meu texto
original, escrito ha quarenta anos, soa melhor em portugues do
que em espanhol.
No prefacio escrito em agosto de 2010, especialmente para esta
edicao de As veias abertas da America Latina, Eduardo Galeano
lamenta que o livro nao tenha perdido a atualidade. Remontando
a 1970 sua primeira edicao, atualizada em 1977, quando a
maioria dos paises do continente padecia facinorosas ditaduras,
este livro tornou-se um autentico classico libertario, um
inventario da dependencia e da vassalagem de que a America
Latina tem sido vitima, desde que aqui aportaram os europeus no
final do seculo XV. No comeco, espanhois e portugueses. Depois
vieram ingleses, holandeses, franceses, modernamente os
norte-americanos, e o ancestral cenario permanece: a mesma
submissao, a mesma miseria, a mesma espoliacao.
As veias abertas da America Latina vendeu milhoes de exemplares
em todo o mundo. Com seu texto lirico e amargo a um so tempo,
Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com
sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo,
solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.
Prefácio à presente edição Introdução - 120 milhões de crianças no centro da tormenta Primeira parte - A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra Febre do ouro, febre da prata O signo da cruz nas empunhaduras das espadas Retornavam os deuses com as armas secretas “Como uns porcos famintos, anseiam pelo ouro” Esplendores de Potosí: o ciclo da prata A Espanha tinha a vaca, mas outros tomavam o leite A distribuição de funções entre o cavalo e o cavaleiro Ruínas de Potosí: o ciclo da prata O derramamento do sangue e das lágrimas; e, no entanto, o Papa tinha resolvido que os índios tinham alma A nostalgia belicosa de Túpac Amaru A Semana Santa dos índios termina sem ressurreição Vila Rica de Ouro Preto: a Potosí de ouro Contribuição do ouro do Brasil para o progresso da Inglaterra O rei açúcar e outros monarcas agrícolas As plantações, os latifúndios e o destino O assassinato da terra no Nordeste do Brasil Castelos de açúcar sobre os solos queimados de Cuba A revolução ante a estrutura da impotência O açúcar era o punhal, o império o assassino Graças ao sacrifício dos escravos no Caribe nasceram a máquina de James Watt e os canhões de Washington O arco-íris é a rota de retorno à Guiné A venda de camponeses O ciclo da borracha: Caruso inaugura um teatro monumental no meio da floresta Os plantadores de cacau acendiam seus charutos com notas de quinhentos mil-réis Braços baratos para o algodão Braços baratos para o café A cotação do café lança ao fogo as colheitas e determina o ritmo dos casamentos Dez anos que dessangraram a Colômbia A varinha mágica do mercado mundial desperta a América Central Os filibusteiros na abordagem A crise dos anos 30: “Matar uma formiga é crime maior do que matar um homem” Quem desencadeou a violência na Guatemala? A primeira reforma agrária da América Latina: um século e meio de derrotas para José Artigas Artemio Cruz e a segunda morte de Emiliano Zapata O latifúndio multiplica as bocas, mas não os pães As treze colônias do norte e a importância de não nascer importante As fontes subterrâneas do poder A economia norte-americana precisa dos minerais da América Latina como os pulmões precisam de ar O subsolo também produz golpes de Estado, revoluções, histórias de espionagens e aventuras na floresta amazônica Um químico alemão derrotou os vencedores da guerra do Pacífico Dentes de cobre sobre o Chile Os mineiros do estanho, por baixo e por cima da terra Dentes de ferro sobre o Brasil O petróleo, as maldições e as façanhas O lago de Maracaibo no bucho dos grandes abutres do metal Segunda parte - O desenvolvimento é uma viagem com mais náufragos do que navegantes História da morte prematura Do rio, os navios de guerra britânicos saudavam a independência As dimensões do infanticídio industrial Protecionismo e livre-câmbio na América Latina: o curto voo de Lucas Alamán As lanças montoneras e o ódio que sobreviveu a Juan Manuel Rosas A guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai aniquilou a única experiência exitosa de desenvolvimento independente Os empréstimos e as ferrovias na deformação econômica da América Latina Protecionismo e livre-câmbio nos Estados Unidos: o êxito não foi obra de uma mão invisível A estrutura contemporânea da espoliação Um talismã vazio de poderes São as sentinelas que abrem as portas: a esterilidade culpável da burguesia nacional Que bandeira drapeja sobre as máquinas? O bombardeio do Fundo Monetário Internacional facilita o desembarque dos conquistadores Os Estados Unidos cuidam de sua poupança interna e dispõem da alheia: a invasão dos bancos Um império que importa capitais Os tecnocratas exigem a bolsa ou a vida com mais eficácia do que os marines A industrialização não altera a organização da desigualdade no mercado mundial A deusa Tecnologia não fala espanhol A marginalização dos homens e das regiões A integração da América Latina sob a bandeira listrada e estrelada “Nunca seremos felizes, nunca”, profetizara Simón Bolívar Sete anos depois