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ویرایش:
نویسندگان: Lorenz Marti
سری:
ISBN (شابک) : 3710118273, 9783451056871
ناشر: Vozes
سال نشر: 2008
تعداد صفحات: 0
زبان: Portuguese
فرمت فایل : MOBI (درصورت درخواست کاربر به PDF، EPUB یا AZW3 تبدیل می شود)
حجم فایل: 842 کیلوبایت
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توجه داشته باشید کتاب چگونه یک عارف کفش هایش را می بندد نسخه زبان اصلی می باشد و کتاب ترجمه شده به فارسی نمی باشد. وبسایت اینترنشنال لایبرری ارائه دهنده کتاب های زبان اصلی می باشد و هیچ گونه کتاب ترجمه شده یا نوشته شده به فارسی را ارائه نمی دهد.
چرا برای چیزهای ساده در زندگی ارزش قائل نیستیم؟ کجا توانایی انجام رایج ترین وظایف را با لذت از دست می دهیم؟ چه اتفاقی در مسیر ما افتاد که باعث شد پیچیده ترین مسائل را بیش از حد ارزش گذاری کنیم و اهمیت مشترک را نادیده بگیریم؟ اینها سوالاتی هستند که وقتی احساس بی قراری بر ما غلبه می کند از خود می پرسیم و ما را به این شک می اندازد که باید در این دنیای کوچکی که در آن حرکت می کنیم چیزهای بیشتری وجود داشته باشد. باید بیش از تناوب دائمی درد و شادی، شادی و ناراحتی، روشنایی و تاریکی در آن وجود داشته باشد. ما همواره در می یابیم که عرفا می توانند فراتر از این حدود را ببینند. آنها به درس انتزاعی علاقه ندارند، بلکه به زندگی ملموس علاقه دارند... اما تفاوت یک فرد عرفانی با یک فرد عادی چیست؟ چگونه یک عارف قهوه درست می کند، ظرف ها را می شست یا ... بند کفش هایش را می بندد؟ پاسخ به این سؤالات ما را به تغییر اساسی در نحوه انجام وظایف روزانه خود سوق می دهد که به آن اهمیت چندانی نمی دهیم زیرا - به اشتباه - فکر می کنیم که فقط لحظات عالی زندگی است که به آن معنا می بخشد. به همین دلیل، رهایی سریع از ساده ترین کارهای زمان حال و وقف طولانی خود برای ایجاد توقعات بالا در مورد رویدادهای آینده، نه تنها یک اشتباه استراتژیک در جستجوی خوشبختی است، بلکه از دست دادن فرصت واقعی برای تجربه عرفانی است. در حال انتظار است که داشته باشد، تمایل ما، در لحظه حال، در اعمال کوچک روزانه ما. معنویت تنها زمانی معنا پیدا می کند که به زندگی ملموس مربوط باشد. هنگامی که زندگی روزمره را گسترده و عمیق می کند. وقتی پخش می شود و متحرک می شود. معنویت قابل برنامه ریزی، سازماندهی، تسلط نیست. قدرت آن حرکت می کند، نظم های مستقر را سرنگون می کند، فضا را برای چیزهای جدید باز می کند. نویسنده لورنز مارتی در سال 1952 به دنیا آمد. فارغ التحصیل فلسفه تاریخ و علوم سیاسی، او در «نوشتن دینی» در رادیو سوئیس مشارکت دارد و در برن زندگی می کند. او همچنین نویسنده Wer hat dir den Weg gezeigt? عین هوند! (چه کسی راه را به شما نشان داد؟ - یک سگ!) که توسط Vozes منتشر خواهد شد.
Por que nós não valorizamos as coisas simples da vida? Onde perdemos a capacidade de realizar as tarefas mais comuns com prazer? O que aconteceu em nosso caminho que nos fez supervalorizar as questões mais complexas e negligenciar a importância do comum? Estas são questões que nos fazemos quando somos surpreendidos pela sensação de inquietude, fazendo-nos desconfiar que deve haver mais coisas do que esse pequeno mundo em que nos movimentamos; deve haver mais do que a constante alternância de dor e alegria, felicidade e infelicidade, luz e escuridão. Invariavelmente percebemos que os místicos conseguem enxergar além desses limites. Não lhes interessa a lição abstrata, mas a vida concreta... Mas qual a diferença entre uma pessoa mística e uma pessoa comum? Como um místico prepara o café, como lava a louça ou... amarra os sapatos? A resposta a essas perguntas nos leva a transformar radicalmente a maneira como realizamos as nossas tarefas diárias, às quais damos pouca importância por acharmos — equivocadamente — que são apenas os grandes momentos da vida que lhe dão sentido. Por isso, livrar-se rapidamente das tarefas mais simples do presente e dedicar-se longamente a criar grandes expectativas sobre eventos futuros é não apenas um equívoco estratégico na busca da felicidade, mas também a perda de uma verdadeira oportunidade de experiência mística que está à nossa disposição, no momento presente, em nossas pequenas ações diárias. A espiritualidade só tem sentido quando está relacionada à vida concreta; quando torna o dia-a-dia amplo e profundo; quando areja e anima. A espiritualidade não se deixa planejar, organizar, dominar; sua força movimenta, derruba ordens estabelecidas, abre espaço para o novo. O autor Lorenz Marti nasceu em 1952. Formado em Filosofia da História e Ciências Políticas, é colaborador de "Redação em Religião" na Rádio Suíça, e mora em Berna. É autor também de Wer hat dir den Weg gezeigt? Ein Hund! (Quem te mostrou o caminho? — Um cachorro!), que será publicado pela Vozes.
Introdução Coração Inquieto e vastos horizontes Peregrinações na senda da religião O coração inquieto Eu vou, não sei para onde O caminho sem um caminho As nuvens não são o céu Peregrinações pelo deserto Três perguntas a bodhidharma Sempre no início A sabedoria do não-saber Do não-saber ao não-saber Com agostinho no mar Sempre no início Imperadores e crianças Sem um porquê A beleza das pequenas coisas Sobre o Incomum no comum A mensagem do gago Uma declaração de amor ao comum Lavando louça A porta, minha mestra Mistério na estação central Aspirando o pó com irmão Laurentius Um olhar no espelho O enigma chamado ser humano Três irmãos Um vigia no rio Grãos de painço e firmamento Não erigir um (ou nenhum) monumento a si mesmo A experiência de maharshi Uma visita estranha Em cada lago a mesma lua Encontros e relacionamentos De você para você Mística na fila de espera A rede de Indra Pé, mão e olho Dançar em vez de subir Da escuridão à luz Sobre dificuldades, erros e angústias Uma tarde chuvosa de domingo Madeira ressecada na areia do deserto Semeadura impura Seja simples! Do ser humano, velho e novo As cinco pragas Novos horizontes A transformação começa na cabeça Mil e seiscentos pensamentos em um ônibus O espírito de macaco O guardião do portal do coração Quatro passos O mundo como espelho Lama, sujeira e um milagre Além do pensamento A arte de ser Meditar sem esforço Nada a acrescentar, mas muito a deixar de lado Uma espiada na agenda Uma pequena iluminação no café da estação Quatro recomendações Impaciência, irritação e um pouco de zen Demorar-se diante do mistério Meditando durante o passeio Uma vigília bem pessoal Setenta anos como monge e nem um pouco tranquilo A medida certa Louvor a uma feliz ascese Bagagem demais Um asceta no palácio Um sereno desapego A medida certa Com Francisco e Domingos no trem Dois ascetas na cidade O motivo sem motivo Expedições aos limites O grande sim Lavar a boca e os ouvidos O que você sabe? Nada. Uma escuridão muito clara Abrigado numa nuvem Simplesmente isso Conclusão Uma pequena galeria de personalidades