دسترسی نامحدود
برای کاربرانی که ثبت نام کرده اند
برای ارتباط با ما می توانید از طریق شماره موبایل زیر از طریق تماس و پیامک با ما در ارتباط باشید
در صورت عدم پاسخ گویی از طریق پیامک با پشتیبان در ارتباط باشید
برای کاربرانی که ثبت نام کرده اند
درصورت عدم همخوانی توضیحات با کتاب
از ساعت 7 صبح تا 10 شب
ویرایش:
نویسندگان: Alan Victor Freitas de Andrade
سری:
ناشر: Pós-Graduação em Letras (UEMS)
سال نشر: 2021
تعداد صفحات: 82
زبان: Portuguese
فرمت فایل : PDF (درصورت درخواست کاربر به PDF، EPUB یا AZW3 تبدیل می شود)
حجم فایل: 2 مگابایت
در صورت تبدیل فایل کتاب O meme como gênero ciborgue: uma análise pós-humanista da página História No Paint na rede social Facebook به فرمت های PDF، EPUB، AZW3، MOBI و یا DJVU می توانید به پشتیبان اطلاع دهید تا فایل مورد نظر را تبدیل نمایند.
توجه داشته باشید کتاب میم به عنوان یک ژانر سایبورگ: تحلیلی پسا انسان گرایانه از صفحه História No Paint در شبکه اجتماعی فیس بوک نسخه زبان اصلی می باشد و کتاب ترجمه شده به فارسی نمی باشد. وبسایت اینترنشنال لایبرری ارائه دهنده کتاب های زبان اصلی می باشد و هیچ گونه کتاب ترجمه شده یا نوشته شده به فارسی را ارائه نمی دهد.
هدف این تحقیق ارائه بحثها و تحلیلهایی در مورد ژانر متنی میم و چگونگی درک آن از منظر پسا انسانگرایانه، بر اساس بازتابهایی است که توسط یک چارچوب پسا کیفی، با هدف تحلیل پستها در صفحه História no Paint ( 2016) در شبکه اجتماعی فیس بوک. دیدگاه پساانسان گرایانه، که من خودم را با آن هماهنگ می کنم، با پیشنهاد این که همه موجودات، اعم از انسان و غیرانسان، در فرآیند معنا سهیم هستند، به دنبال ساختارشکنی ایده انسان به عنوان یک کنشگر مرکزی در تولید نشانه شناختی است. از دیدگاههای پسا کیفی، من به دنبال این هستم که ثبات و کنترلی را که روششناسیهای اومانیستی بر تحقیق ایجاد میکنند، زیر سوال ببرم. به طور خاص، من اهداف زیر را پیشنهاد کردم: الف) بررسی آنچه که میم، در پیکربندی ریزوماتیک خود، در قالب مادی-گفتمانی، از یک خوانش پسا انسان گرایانه در بر می گیرد. و ب) تجزیه و تحلیل کنید که میم، به عنوان یک ژانر سایبورگ، چگونه (تبدیل) می شود و چه عناصری آن را تشکیل می دهد. پس از زمینه سازی مختصری از جامعه پسا تایپوگرافیک و یادداشت هایی در مورد پسا انسان گرایی، به مفهوم میم از داوکینز (1976) می پردازم. متعاقباً، بر اساس بحثهای مربوط به زبان، جنسیت را تامل میکنم، به گونهای که پرسشهایی از مفاهیم اومانیستی که معمولاً برای تعریف میم استفاده میشوند را ارائه میکنم. در لحظه سوم، من درباره چگونگی ارتباط این ژانر با دیدگاههای پسا انسانگرا بحث میکنم. بنابراین، از طریق این تحقیق، درک میم را به عنوان یک ژانر سایبورگ پیشنهاد میکنم که با پویایی و سیال بودن آن در فرآیند ساخت نشانهشناختی-مادی مشخص میشود، و همچنین مجموعهای که در آن شکل، گفته و زمینه بهعنوان مستقل درک نمیشوند. قطعات و / یا نقاط شروع، اما به عنوان عناصری که یکدیگر را به شکلی درهم تشکیل می دهند. به طور کلی، این تحقیق با برداشتی از میم به عنوان یک ژانر سایبورگ و جنبه های مادی-گفتمانی آن کار کرد. در نظر گرفتن اشیایی که گفتمان ها را زیر سوال می برند، چیدمان عناصر، شرایط آب و هوایی و غیره، یعنی مادی بودن، چیزی است که نمای میم را به چیزی خاص تبدیل می کند. به این ترتیب، میم تنها بهعنوان یک خلقت انسانی تلقی نمیشود، بلکه بهعنوان چیزی برآمده از همه عناصری است که افراد را استیضاح میکنند و با آنها، میم را تولید میکنند.
Esta pesquisa objetiva apresentar discussões e análises sobre o gênero textual meme e como ele pode ser percebido a partir de uma perspectiva pós-humanista, embasada em reflexões instigadas por um quadro pós-qualitativo, com o intuito de analisar postagens da página História no Paint (2016) na rede social Facebook. A perspectiva pós-humanista, à qual me alinho, busca desconstruir a ideia do ser humano como ator central na produção semiótica, ao propor que todos os seres, humanos e não-humanos, contribuem com o processo de significação. A partir de olhares pós-qualitativos, busco questionar a estabilidade e o controle que metodologias humanistas estabelecem sobre a pesquisa. Especificamente, propus como objetivos: a) investigar o que o meme, em sua configuração rizomática, engloba em termos material-discursivos, a partir de uma leitura pós-humanista; e b) analisar como o meme, como gênero ciborgue, se (trans)forma e quais elementos o constituem. Após uma breve contextualização da sociedade pós-tipográfica e apontamentos sobre o Pós-humanismo, abordo o conceito de meme a partir de Dawkins (1976). Sequencialmente, reflito sobre o gênero com base em discussões da área da linguagem, de maneira que apresento questionamentos de concepções humanistas comumente usadas para definir o meme. Em um terceiro momento, discorro sobre como tal gênero se relaciona a perspectivas pós-humanistas. Assim, por meio desta pesquisa, sugiro uma compreensão do meme como gênero ciborgue, caracterizado pela sua dinamicidade e fluidez em seu processo de construção semiótico-material, bem como uma assemblage, na qual forma, enunciado e contexto são percebidos não como partes independentes e/ou pontos de partida, mas como elementos que se coconstituem de forma emaranhada. De modo geral, esta investigação trabalhou com uma concepção do meme como gênero ciborgue e seus aspectos material-discursivos. Considerar os objetos que interpelam discursos, a disposição dos elementos, as condições climáticas etc., isto é, a materialidade, é algo que torna a visão sobre o meme algo particular. Dessa maneira, o meme não é percebido apenas como uma criação humana, mas como algo que emerge a partir de todos os elementos que interpelam as pessoas e, com elas, produzem o meme.
Sumário Introdução ................................................................................................................. 11 Aspectos metodológicos .......................................................................................... 16 Capítulo 1: A sociedade pós-tipográfica, Pós-humanismo e suas implicações ........ 21 1.1 Uma sociedade pós-tipográfica .......................................................................... 21 1.2 O Pós-humanismo, suas implicações e a linguagem ........................................... 24 Capítulo 2: Memes .................................................................................................... 28 2.1. Definições preliminares .................................................................................... 28 2.2 Uma proposta de conceituação .......................................................................... 32 2.3 Meme: o gênero ciborgue .................................................................................. 38 2.4 Remix versus assemblage: algumas reflexões .................................................... 45 Capítulo 3: Análise do material empírico ................................................................ 50 3.1 O contexto e as particularidades da investigação ................................................ 50 3.2 A abrangência do meme em termos material-discursivos ................................... 53 3.3 Os elementos que constituem o meme e como ele se (trans)forma ..................... 64 Considerações finais .................................................................................................. 72 Respostas às perguntas de pesquisa ........................................................................ 72 Últimas palavras ..................................................................................................... 73 Referências ................................................................................................................ 76