دسترسی نامحدود
برای کاربرانی که ثبت نام کرده اند
برای ارتباط با ما می توانید از طریق شماره موبایل زیر از طریق تماس و پیامک با ما در ارتباط باشید
در صورت عدم پاسخ گویی از طریق پیامک با پشتیبان در ارتباط باشید
برای کاربرانی که ثبت نام کرده اند
درصورت عدم همخوانی توضیحات با کتاب
از ساعت 7 صبح تا 10 شب
ویرایش:
نویسندگان: Ivone Benedetti
سری:
ISBN (شابک) : 9788575594919
ناشر: Boitempo Editorial
سال نشر: 2016
تعداد صفحات: 0
زبان: Portuguese
فرمت فایل : EPUB (درصورت درخواست کاربر به PDF، EPUB یا AZW3 تبدیل می شود)
حجم فایل: 1 مگابایت
در صورت تبدیل فایل کتاب Cabo de guerra به فرمت های PDF، EPUB، AZW3، MOBI و یا DJVU می توانید به پشتیبان اطلاع دهید تا فایل مورد نظر را تبدیل نمایند.
توجه داشته باشید کتاب مسابقه طناب کشی نسخه زبان اصلی می باشد و کتاب ترجمه شده به فارسی نمی باشد. وبسایت اینترنشنال لایبرری ارائه دهنده کتاب های زبان اصلی می باشد و هیچ گونه کتاب ترجمه شده یا نوشته شده به فارسی را ارائه نمی دهد.
ما هنوز نفهمیده ایم که نئولیبرالیسم چیست و بهای هنگفتی برای آن می پردازیم. همین اشتیاق به فوریت است که متفکران فرانسوی پیر داردو و کریستین لاوال را به نوشتن «دلیل جدید جهان» سوق داد، اثری که همه چیزهای رایج در مورد ماهیت سرمایه داری معاصر را روشن می کند.تحقیقات تاریخی-اجتماعی و روانکاوی، فوکو و مارکس. -، داردو و لاوال اسطوره ها را از بین می برند و آنچه را در نئولیبرالیسم جدید است آشکار می کنند: عقلانیت جهانی - و نه فقط یک دکترین اقتصادی یا ایدئولوژیک - که عمیقاً جوامع را در فضایی زیرزمینی و پراکنده دگرگون می کند و نظام هنجاری خود را به همه روابط اجتماعی بسط می دهد، بدون اینکه. دست نخورده گذاشتن هر حوزه ای از وجود انسان. جدی گرفتن فرمول مارگارت تاچر - «اقتصاد روش است. هدف تغییر روح است -، این کتاب خطوط حیرت انگیز این جهان را توصیف می کند که در آن "آرزو هدف قدرت جدید است". داردوت و لاوال استدلال میکنند که نوآوری بزرگ فناوری نئولیبرال این است که مستقیماً نحوه «حکومت شدن» یک مرد را با روش «حکومت خود» پیوند میدهد. نویسندگان با کاوش در ریشهها و پیامدهای تفکر نئولیبرالی در قرن بیستم، مفاهیم این پارادایم جدید را که در آن اقتصاد به یک رشته شخصی تبدیل میشود، به وضوح و با دقت آشکار میکنند. هر فردی یک شرکت است که باید مدیریت شود و سرمایه ای که باید به ثمر برسد. این مفهوم کلیت آنچه را که توسط مطالعات قبلی موضوع به عنوان «فوق مدرن»، «بی دقت»، «انعطاف پذیر»، «مخاطره»، «سیال»، «بدون گرانش» نامیده شده است، تعریف می کند. \ '، \'فردگرایی\'. در منطق جدید جهان، همه فعالیتها باید شبیه تولید، محاسبه هزینه باشد، که با الزام «همیشه بیشتر» همراه است، که هدف آن تشدید اثربخشی هر موضوع در همه حوزهها است: مدرسه و حرفه، بلکه رابطهای. جنسی و غیره فعالیت هایی که در زندگی نفوذ می کنند اساساً به عنوان "سرمایه گذاری" در فرآیند بی پایان ارزش گذاری برای خود، که فرد کاملاً مسئول آن است، تصور می شود. سمت چپ در طیف سیاسی نهادی. از نظر داردو و لاوال، سیستم نئولیبرال غیرفعالسازی بیسابقهای از بازی دموکراتیک را انجام میدهد، که ما را وادار میکند وارد چیزی شویم که آنها «دوران پست دمکراتیک» مینامند. یکی از نشانه های اصلی این اقدام تغییر در مفهوم کالاهای عمومی و همچنین اصول توزیع آنهاست. حقوقی که تاکنون به شهروندی پیوند خورده و از لحاظ تاریخی به عنوان پیامد منطقی دموکراسی سیاسی تثبیت شده است، مانند حمایت اجتماعی، رفتار برابر و جهانی بودن، با برداشت مصرفگرایانه از خدمات عمومی «موضوعی که جامعه به آن چیزی بدهکار نیست» زیر سوال رفته است. عقل جدید جهان اشکال بیسابقهای از انقیاد را معرفی میکند که برای کسانی که آن را به چالش میکشند، یک چالش سیاسی و فکری بیسابقه است. مبارزه با آن مستلزم این است که اجازه ندهید فریب بخورید، بلکه تحلیلی شفاف از آن انجام دهید. نویسندگان تاکید می کنند که دانش و نقد نئولیبرالیسم ضروری است. تنها درک این عقلانیت باعث می شود که یک مقاومت واقعی در مقابل آن قرار گیرد و دلیلی دیگر برای جهان آغاز شود.
Ainda não entendemos o que é o neoliberalismo, e estamos pagando um preço altíssimo por isso. É esse anseio de urgência que levou os pensadores franceses Pierre Dardot e Christian Laval a escreverem A nova razão do mundo, obra que passa a limpo todos os lugares-comuns sobre a natureza do capitalismo contemporâneo.Por meio de recursos analíticos pouco ortodoxos - que conciliam investigação histórico-social e psicanálise, Foucault e Marx -, Dardot e Laval desfazem mitos e revelam o que há de novo no neoliberalismo: uma racionalidade global - e não apenas uma doutrina econômica ou ideológica - que vem transformando profundamente as sociedades de forma subterrânea e difusa, estendendo seu sistema normativo a todas as relações sociais, sem deixar incólume nenhuma esfera da existência humana.Levando a sério a formulação de Margaret Thatcher - 'A economia é o método. O objetivo é mudar a alma' -, o livro descreve os assombrosos contornos deste mundo em que 'o desejo é o alvo do novo poder'. Dardot e Laval afirmam que a grande inovação da tecnologia neoliberal é vincular diretamente a maneira como um homem 'é governado' à maneira como ele próprio 'se governa'. Ao explorar as raízes e ramificações do pensamento neoliberal ao longo do século XX, os autores destrincham de forma clara e precisa as implicações desse novo paradigma, em que a economia torna-se uma disciplina pessoal.A figura central dessa nova racionalidade é o 'sujeito empresarial'. Cada indivíduo é uma empresa que deve se gerir e um capital que deve se fazer frutificar. O conceito define a totalidade do que já foi chamado por estudos anteriores de sujeito 'hipermoderno', 'impreciso', 'flexível', 'precário', 'fluido', 'sem gravidade', 'individualista'. Na nova razão do mundo, todas as atividades devem assemelhar-se a uma produção, a um cálculo de custo, aliado ao imperativo do 'sempre mais', que visa a intensificar a eficácia de cada sujeito em todos os domínios: escolar e profissional, mas também relacional, sexual e assim por diante. As atividades que permeiam a vida são concebidas essencialmente como 'investimento' no interminável processo de valorização do eu, sobre o qual o indivíduo é inteiramente responsável.O estudo do caráter sistêmico dessa racionalidade permite analisar, para além do processo mais visível de privatizações, a corrosão interna da própria dimensão pública e democrática dos Estados nacionais, à direita e à esquerda no espectro político institucional. Para Dardot e Laval, o sistema neoliberal opera uma desativação sem precedentes do jogo democrático, que está nos fazendo entrar no que chamam de 'era pós-democrática'. Um dos principais sintomas dessa ação é a mudança na concepção dos bens públicos, assim como os princípios de sua distribuição. Direitos até então ligados à cidadania e historicamente estabelecidos como consequência lógica da democracia política, como a proteção social, a igualdade de tratamento e a universalidade, são questionados pela concepção consumista do serviço público de um 'sujeito ao qual a sociedade não deve nada'.A nova razão do mundo introduz formas sem precedentes de sujeição que constituem, para os que a contestam, um desafio político e intelectual inédito. 'Combatê-la exige não se deixar iludir, fazer uma análise lúcida dele. O conhecimento e a crítica do neoliberalismo são indispensáveis', sustentam os autores. Somente a compreensão dessa racionalidade permitirá que se oponha a ela uma verdadeira resistência e que se inaugure uma outra razão do mundo.
Capa Sobre O que fazer? Nota da edição Prefácio à edição brasileira – Um livro que fez história – Valério Arcary Prefácio à primeira edição Capítulo 1. Dogmatismo e “liberdade de crítica” A) O que significa “liberdade de crítica”? B) Os novos defensores da “liberdade de crítica” C) A crítica na Rússia D) Engels sobre a importância da luta teórica Capítulo 2. A espontaneidade das massas e a consciência da social-democracia A) O começo da ascensão espontânea B) O culto da espontaneidade. O Rabótchaia Misl C) O Grupo de Autoemancipação e a Rabótcheie Dielo Capítulo 3. Política trade-unionista e política social-democrata A) A agitação política e a sua restrição pelos economistas B) A novela de como Martínov aprofundou Plekhánov C) As denúncias políticas e a “educação da atividade revolucionária” D) O que o economismo e o terrorismo têm em comum? E) A classe operária como combatente de vanguarda pela democracia F) Mais uma vez “caluniadores”, mais uma vez “mistificadores” Capítulo 4. O caráter artesanal dos economistas e a organização dos revolucionários A) O que é o caráter artesanal? B) O caráter artesanal e o economismo C) Organização de operários e organização de revolucionários D) A amplitude do trabalho organizativo E) Organização “conspirativa” e “democratismo” F) O trabalho local e em toda a Rússia Capítulo 5. “Plano” de um jornal político para toda a rússia A) Quem se ofendeu com o artigo “Por onde começar?” B) Poderia um jornal ser um organizador coletivo? C) De que tipo de organização precisamos? Conclusão Suplemento – Tentativa de fusão do Iskra com a Rabótcheie Dielo Emenda a O que fazer? Índice onomástico Cronologia E-Books da Boitempo Editorial